Seus anéis eram de ferro imantado. Eles acreditavam que um imã tinha o poder de atrair o coração humano, órgão que representa o amor. Por isso tiveram a idéia de usar anéis após a celebração matrimonial, com a função de atrair o coração do companheiro para sempre. O imã, em formato de anel, era usado no dedo anular da mão esquerda, pois acreditava-se que ali havia uma veia ligada diretamente ao coração. Esse costume passou depois para os romanos e a Igreja manteve a tradição. No casamento judaico, as alianças são usadas no dedo indicador.
O termo aliança (bérith em hebraico) possui o sentido de compromisso ou de pacto, o anel nupcial. O anel serve essencialmente para indicar um elo, o signo de uma aliança, de um voto, a ambivalência desse símbolo provém do fato de que o anel une e isola ao mesmo tempo. É a expressão de um voto que confere ao anel seu valor sacramental. Poder-se-á observar ainda que,
de acordo com a tradição, durante a celebração do casamento os noivos devem permutar entre si os anéis, uma dialética duplamente sutil e que exige que cada um dos cônjuges se torne, assim, amo e escravo um do outro. (Como a imagem do abade, substituto da divindade, a colocar o anel nupcial no dedo da noviça que, assim, se torna esposa mística de Deus, a serva do senhor.).
O anel que simboliza a união entre pessoas, a aliança teve origem do povo hindu, que o costume de simbolizar a união através de um anel, proliferado esse costume entre gregos e romanos, sendo este posto quarto dedo da mão esquerda por onde se passa a veia que tem ligação com coração (veia d’ amore). A igreja católica adotou esse costume como forma simbólica de união entre casais “cristãos”
Foi no livro de ORAÇÕES COMUNS (da igreja católica), que foi designada a mão esquerda como a “mão do casamento”, tradição reconhecida até hoje em todo o mundo. Outro fato interessante é que até o século XIII não havia alinça de noivado ou de compromisso.
O papa inocente III declarou que deveria haver período de espera que deveria ser observado até o pedido de casamento e a realização cerimônia matrimonial. É por isso que existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado que se tem notícia foi aquela dada pelo rei da Alemanha, Maximiliano I, a Maria Burgundy em 1447.
Esse anel e aliança surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu de usar anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão passava uma veia (veia d’ amore) que estava ligada diretamente ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje. No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, indicando que a mesma não estava mais aptas a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã (cristandade), adotou a aliança como símbolo de união e fidelidade entre os casais cristãos. Muitas crenças nasceram então, como por exemplo que os escocês dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Se você desconhecia a origem, saiba que os gregos foram os responsáveis por tornar uma tradição ocidental do uso do anel na mão esquerda, embora os hindus foram os primeiros a usarem aliança de casamento. No ano 3 a.E.C., os egipcios já usavam aliança quando seu território foi dominado por Alexandre (o grande) que levou o hábito para a Grécia, foram os gregos que passaram a usar a aliança matrimonial na mão esquerda com o nome diatheke (relação mútua). A aliança é o mesmo q acordo, união, pacto. Os romanos adotaram a prática após ter conquistado a Grécia e, com a conversão do mundo greco-romano ao cristianismo romano, o uso da aliança da mão esquerda se tornou obrigatório para os que se casavam na “igreja” durante o papado de Nicolau I em 860 E.C.
Segundo os registros do arcebispo Isidore de Seville (560 a 636 E.C.) no livro de Ethymologies, os anéis eram trocados como símbolo de fidelidade mútua de união dos corações. Essa tal veia a ciência descartou. A cumpultura e no Do In (métodos de cura orientsis milenáres) há um meridiano que passa no anular esquerdo e pelo coração.
Segundo os entendidos, os meridianos são como rio um rio que passa por onde corre a energia do corpo.
O ritual da cerimônia não mudou praticamente nada nos tempos atuais. No século XVI, o casamento civil se tornou obrigatório pela igreja de Roma, as noivas usavam buquês e na cabeça para espantar maus fluidos,usavam coroas de espinhos. As flores representavam a felicidade e a vida longa e os espinhos afastariam os maus espíritos. Mais tarde foi acrescentado o véu em referência a deusa greca-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação de “sangue” segundo os costumes da época.
No século XI, surgiu a aliança que é o maior símbolo de uma união. Após esse período, a tradição do noivado passou a ser tão importante quanto o casamento. A cerimônia acontecia 12 mêses antes da união, e durante esse período a noiva deveria ser fiel ao noivo, caso contrário seria chamada de adúltera e não poderia noivar novamente. Apenas no século XV, a aliança com diamante foi recebida por um mulher. Surge também o primeiro beijo em público.
A tradição dos presentes veio na idade média, onde os presentes eram trocados: A família da noiva era responsável pelo pagamento do dote (o pai da noiva sentia se proprietário da noiva, por isso se pedia um valor por ela). Os pais do noivo eram responsáveis pela moradia. E o sacerdote que celebrava o matrimônio recebia o terceiro presente.
Então meus amados…práticas pagãs: assim como domingo, natal, trindade, o inferno, ir para o céu, preexistência, e outras práticas pagãs foram introduzidas pela união grego-romano na sua invenção o cristianismo, e depois adotadas pelos que se dizem protestantes e evangélicos.
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