Popularmente conhecida como Igreja Mórmon, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é uma religião cristã restauracionista fundada por Joseph Smith Jr., um norte-americano que teria recebido de Deus e Jesus Cristo a ordem de restaurar a verdadeira fé cristã — perdida após os eventos descritos no Novo Testamento, segundo suas crenças.
O termo “mórmon” vem das escrituras de um profeta de mesmo nome, que viveu na América por volta do ano 321. Joseph Smith traduziu os registros de Mórmon e os reuniu em um livro, considerado sagrado pelos Santos dos Últimos Dias. O apelido, inicialmente, era usado apenas por pessoas que não seguiam a Igreja, como forma de zombaria.
Em geral, as crenças dos seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são as mesmas do restante das religiões cristãs: os fiéis crêem na Bíblia e na divindade e ressurreição de Jesus, além de seguirem práticas em comum, como o batismo por imersão e eucaristia. Porém, diferenciam-se em alguns ensinamentos, como o da Santíssima Trindade, na forma de três figuras distintas, e a possibilidade de exaltação individual.
Assim como acontece na maioria das religiões cristãs – como no Catolicismo -, os mórmons têm o casamento como um sacramento (espécie de gesto divino que deve ser cumprido pelos fiéis ao longo da vida). Para eles, entretanto, a instituição de um matrimônio perante a fé é considerada um pacto eterno e celestial, destinado a durar mesmo com o fim da vida carnal — enquanto a união civil é válida apenas até a morte.
Por conta dessa interpretação, a cerimônia de casamento é chamada selamento, uma vez que a união entre eles e a dedicação do casal a Deus será eterna.
O sacramento é realizado em um Templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma edificação não aberta ao público e que exige recomendação prévia para que os noivos possam realizar o evento.
Para conseguir essa recomendação, é necessário que o casal tenha uma vida digna, com alto padrão de conduta cristã e costumes que se encaixam nos mandamentos da doutrina Mórmon.
Os noivos geralmente passam por entrevistas até que seja comprovada sua dedicação à Igreja, compreensão do significado celestial do casamento e comprometimento para que a união perdure pela eternidade.
O selamento é conduzido por um padre, que coloca os noivos diante de grandes espelhos paralelos. Os dois objetos se refletem entre si, simbolizando a eternidade e a união infinita. A troca de alianças não é obrigatória, mas costuma ser realizada pela maioria dos casais.
Já a festa de casamento deve ser feita fora do templo, à maneira que os noivos desejarem.
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